Falar de Santa Eugénia, é
deixarmo-nos envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que nos ocorre no pensamento, é sentirmo-nos
num espaço tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam utilizar, é apenas um pouco daquilo
que sentimos desta maravilhosa terra.
O mais deslumbrante miradouro !!! |
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Capela de Santa Barbara -Em StªEugénia |
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Freguesia com profundas raízes
históricas, materializadas no belíssimo património cultural e na memória colectiva das suas gentes.
São múltiplas as potencialidade
turísticas: a beleza natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio «Tinhela», a gastronomia e o património arqueológico,
construído, etnográfico e artístico, constituem a identidade natural e cultural desta belíssima aldeia.
Orgulhamo-nos pois de expor
e tornar acessível a todos, através desta nova forma de comunicar, os traços gerais que caracterizam esta terra «Transmontana».
Quem nos visita pela primeira vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar novamente este lugar deslumbrante.
Autor :
José Nogueira
dos Reis
Agradeço a Deus, a meus pais, a toda a população de
Santa Eugénia, a mim próprio e a meus filhos, tudo o que sou, fui e serei.
Não posso deixar de aqui fazer referência a um verso
que escutei numa desgarrada ao «desafio» - O meu avô foi a semente e a minha avó foi a terra.
Historial de Santa Eugénia:
1- Historial : Santa Eugénia, situa-se a cerca de 15km.
de uma das saídas da I.P.4-Pópulo.
Tem a área Aproximada de: 779 ha
As Freguesias limítrofes são: A Norte - Pegarinhos; A
Sul - Carlão; A Este - Candedo (esta do concelho de Murça); A Oeste - Casas da Serra (lugar da freguesia de Carlão)
Orago: Santa Eugénia
Topónimo: Eugénia, de origem grega, significa Bem Vinda,
Bem Aparecida, de Boa Linhagem
Os Primeiros Povos remontam ao período Megalítico; Comprova-o
o facto de nas redondezas existirem ainda Pinturas Rupestres, Dólmenes e Antas; aqui segundo se conta uma pintura Rupestre
foi destruída aquando da busca de Volfrâmio (contou-mo variadíssimas vezes, Francisco Henrique, Francisco Henrique Novo, José
Augusto Nogueira e Artur Coelho dos Reis. Prova-o também o seu culto de origem sueva. Da época Romana existe, em pleno estado
de conservação, uma «Fonte de Mergulho», aqui denominada «Fonte de Baixo».
Concelho - substantivo masculino.
Significa :
Circunscrição administrativa;
Subdivisão de Distrito;
Município.
Latim conciliu.
Significa Assembleia.
É precisamente da acepção Latina, que esta «Laje do
Concelho», herdou o nome. Era o local onde os «vizinhos»(antigo nome dado aos habitantes bons), se reuniam em assembleia,
quer para eleger os seus dignos representantes junto de entidades hierarquicamente superiores (exemplo: Nos órgãos concelhios),
quer para resolver problemas respeitantes a si próprios e/ou à localidade. Servia também de «Tribunal Moral», isto é:
Ali eram publicamente denunciados os maus actos e seus
praticantes. O malfeitor, ou se emendava, ou era simplesmente arredado do mais simples convívio com os vizinhos.
Por sorte do destino, tinha esta «Laje do Concelho»
uma outra função. Era precisamente o local de marcação limite, da altitude máxima permitida pelo Marquês de Pombal, para autorização
de «benefício».
Esta mesma «Laje do Concelho», situa-se precisamente
(no inicio?, no fim?)num dos extremos da rua Marquês de Pombal. Coincidência ou propósito desta estranha relação, entre a
«Laje do Concelho»(um pouco abaixo dos 500 metros de altitude) e a rua «Marquês» de Pombal (autor da marcação da mais antiga
região demarcada), com toda a modéstia, não o sei. Acho apenas uma coincidência demasiado coincidente.
Vou, para um melhor entendimento deste sítio, fazer
uma retrospectiva histórica, de uma forma sucinta;
Pelouro D.João I, por carta Régia de 13 de Junho de
1391, descreve as grandes tropelias que as eleições para os concelhos provocavam Grandes Sayoarias e rogos, através das quais
só se criavam grandes ódios entre os «vizinhos».
Na dita carta Régia determinava-se o 1º recenseamento
eleitoral que Portugal teve. Nele se mandava que os oficiais do governo fizessem «róis».(...) o nome era escrito num papel
separado e metido numa bola de cera, chamada pelouro daí o nome dos actuais pelouros das vereações eram estes, por sua vez,
metidos numas caixas a que hoje damos o nome de urnas e então se chamavam «capelos».
Mas as queixas de fraudes eleitorais continuaram, pois,
tem-se conhecimento de que esse problema foi posto também nas cortes de Évora de 1451.Outras dificuldades atravessou o processo
de eleição dos «edis», e não menor foi a de em certos concelhos haver tantos indivíduos com privilégios religiosos ou dados
pelo rei, que por eles se esquivavam os cargos para que eram eleitos. Estou absolutamente convencido, de que estas fraudes
e problemas, sempre se mantiveram, mas, também, a necessidade dos «vizinhos» de beneficiar de um executivo local, que compreende
os problemas da terra e dos homens do respectivo concelho.
Então, os caciques, ontem como hoje, procuram eternizar-se
no poder. Uma das formas mais antigas de o fazer, era e é, amedrontar os mais necessitados. Para tal, é absolutamente necessário,
exercer algum modo de pressão e/ou controle. A fórmula aqui encontrada (e não só aqui), era dar-lhe uma aparência «séria»,
fazendo eleições para escolha «livre ?», pelo menos na aparência, mas de dedo no ar!!!. Porque assim, as pessoas de condição
social inferior, com medo de represálias futuras, elegiam quem os mais privilegiados queriam. Essas eleições,
eram realizadas na LAJE DO CONCELHO .
Quero lembrar, que na igreja matriz de Santa Eugénia,
destaca-se a Talha dourada do Altar-Mor - em Barroco do sec.XVII - , a Sagrada Custódia - do mesmo estilo - , mas em prata.
Interior da Igreja Matriz -1624 |
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A talha do Altor Mor, remonta ao sec.XVIII |
A maior parte das das imagens simbolizando «Santos»,
são antiquíssimas, existindo também uma Tábua Votiva do sec.XIX.
É também digno de realce, o trabalhado do «Cruzeiro»,
situado no largo ao qual emprestou o nome.
Cruzeiro, sede da Junta e o meu Fiat-Sport. |
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Cruzeiro, o maior salão de runião do mundo !! |
Figuras Ilustres, pré-25/4/1974:
José Cunha Cardoso
Casa das "Escadas Redondas" |
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Doada À Junta de Freguesia pela "Família Malheiro" |
Delegado de Saúde de Benguela, Homem de elevada filantropia, contribuiu para prolongar
a vida de muitos habitantes desta freguesia.
Manuel José Guerra Santos Melo
Responsável por: Luz eléctrica; Água Pública; Casa do
Povo; Reparação da Capela de Santa Barbara, Igreja Matriz, Cemitério, Escolas. Para além da água ser explorada numa sua propriedade,
ainda hoje, quando existe escassez de água, a sua família põe uma torneira de água a correr para toda a povoação.
Casa e capela da "Família Santos Melo" |
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Onde nasceu e viveu o avô de meus filhos -Daniel e Micaela |
Esta é a casa onde nasceu, brincou, cresceu, pensou,
sentiu e morreu. Era avô dos meus amigos: Daniel José Santos Melo Nogueira dos Reis e Micaela Regina Santos Melo Nogueira
dos Reis
Pós 25/4/1974:
António Alves Martinho
Do qual fez parte, em dois mandatos consecutivos
Deputado na Assembleia da República, em dois mandatos consecutivos. Grande
defensor do «Douro» e principalmente dos durienses. Conhecedor das dificuldades destas terras, nunca se escusou a esforços,
quer na defesa da melhoria das condições sócio-económicas, quer na defesa dos seus mais elementares direitos. Enquanto deputado
na Assembleia da República, fez várias visitas de trabalho à Casa do Douro, bateu-se galhardamente pela sua recuperação económica
e pela recuperação da linha de orientação da sua origem, que era a defesa intransigente dos lavradores do douro, seus associados.
Foi sempre defensor de uma forte representatividade dos pequenos e médios produtores do douro, nas instituições oficiais,
e/ou representantes da «região».Na continuidade desta orientação de defesa, que sua Exª, o senhor Doutor Martinho perfilhou,
fez parte da Direcção da Adega Cooperativa de Alijó; Foi Presidente da Assembleia Municipal de Alijó; Fez e julgo que faz,
parte da assembleia Municipal do Município de Vila Real.
Uma das suas paixões - ou não fosse ele uma figura de elevadíssima vontade
de igualdade de oportunidades, melhoria do factor social, acesso de todos à educação e à saúde - era o associativismo, como
forma aglutinadora do reunir das gentes, do reflectir, do ensinar, do aprender, do divertimento sadio, do desenvolvimento
harmonioso da pessoa humana e da maturidade democrática adquirida na mais pura convivência. Assim sendo, pode dizer-se sem
receio de qualquer espécie de inverdade, que a ele se deve, a sede do «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Santa Eugénia.
Obra que orgulha todos os concidadãos desta terra, da qual ele foi co-fundador e Presidente vários anos .
Manuel Adérito Figueira -
José Nogueira dos Reis - Paços do Concelho |
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Onde Manuel A.Figueira, é Vice-Presidente |
Do qual é Vice-Presidente que acumula com o pelouro de «Obras»
Vice-Presidente e Vereador do Pelouro de Obras na Câmara Municipal de Alijó.
Dotado de uma capacidade de trabalho em prol do bem público, fora do comum, defensor da cultura popular, suas tradições e
festas, respeitador dos seus mitos e ritos, a ele se deve, entre muitas outras coisas, a continuidade da «NOSSA FESTA». Foi
também Presidente da Assembleia Geral do Grupo Desportivo.
Sem prejuízo das outras terras, tem contribuído enquanto Vice-Presidente
e Vareador do Pelouro das Obras da C.M. de Alijó, para o desenvolvimento do património edificado e do bem estar dos habitantes
desta freguesia. A ele se deve em grande parte a continuidade da existência do Centro Social.
Elias Martins Eiras
Presidente da Junta de Freguesia - É uma pessoa que eu,
José Nogueira dos Reis, particularmente admiro. Tem uma capacidade inata para a resolução de problemas, uma perspicácia enorme
para o social e uma rara vontade de servir os seus concidadãos. Começou ainda muito novo a «Apertar o Próprio Cinto»,
isto é: Por necessidade e por seu próprio ser, ganhou para ele próprio desde a mais tenra idade. Ainda não devia ter 18 anos
quando imigrou para França. Aqui teve a oportunidade de conhecer outras gentes e outras culturas. Sendo um homem com uma abertura
e predisposição para aprender, a variedade de cargos, situações de trabalho, contacto com várias culturas, e, um Q.I. que
considero acima da média, deram lhe , melhor, proporcionaram-lhe uma aquisição de competências, que se fossem certificadas
estariam muito acima do que ele próprio imagina.
José Nogueira dos Reis
Símbolo da sua ductilidade e loquacidade
Símbolo do seu gosto pelo conhecimento
O Partido Politico que abracei - Em honra a suas |
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Ex.ªs os senhores Doutor Camilo Botelho e Doutor Mário Soares |
O seu partido político - do qual é fundador em Santa Eugénia
Um dos seus prazeres, em que o principal, são as mulheres.
Figura de elevada filantropia, contribuiu fortemente para o desenvolvimento
cultural das gentes desta freguesia desde os jovens, aos adultos homem de um só caracter, de um só ser, fosse qual fosse a
fase da vida por que estivesse a passar. Foi fundador e Co fundador de todas as associações culturais, de solidariedade, associativas,
desportivas e/ou recreativas. Refundou o teatro, deu educação a adultos, foi promotor cultural, fundador ( nesta freguesia
) do partido socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento, independência e afirmação destas gentes. Homem
de uma simplicidade fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se dar por ele!!. Pessoa sempre pronta a compartilhar
o seu conhecimento, nunca se esquivou a dar uma boa e útil informação, a procurar ele próprio informar-se para informar. Fruto
do seu avanço, quer para a época, quer em relação aos seus conterrâneos, trilhou caminhos amargos, que só a ele prejudicaram,
mas, que lhe serviram de ensinamento para segurar a queda de outros. Julgo mesmo, que o seu maior inimigo, foi o seu avanço.
Para se saber um pouco mais de este«SENHOR», VISITEM-SE OS SEUS SITES:
Habitantes-511
Residentes-HM-410-H-191,( com mais de 18 anos);
Eleitores inscritos : 480 ( compreendidos entre os n.º
3 e 711) ;
Famílias-191
Alojamentos-223
Edificios-215
No reinado de D.Sancho II., Santa Eugénia, fazia parte
do concelho de Alijó;
Em 1258, nas Inquisições de D.Afonso III, Aparece no
concelho de Murça.
Em 1269, D.Afonso III, ao confirmar o foral de seu irmão,
dado a Alijó, ainda inclui de forma condicional, Santa Eugénia no concelho de Alijó.
A verdade é que no recenseamento de 1530, (reinado de
D.João III), Aparece no concelho de Murça. Só regressou a Alijó com a reforma administrativa de 1853.
Actualmente, StªEugénia, tem cerca de 520 habitantes,
dos quais 410 são nela residentes; Assim distribuídos por sexo: Homens - 191 ;
Em 1801, segundo consulta efectuada na Biblioteca Municipal
de Vila-Real, já existiam 618 habitantes em 118 edifícios, dos quais, 265 eram do sexo feminino.
Em 1849, existiam 417 habitantes em 140 fogos(edifícios,
melhor, famílias).
Armazém da "Sociedade Agrícola Quinta de Santa |
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Eugénia" |
O Sector Primário, é o mais importante. Produção
de vinho do porto, moscatel, consumo, champanhe e Azeite. Tem aprox. uma área de 600ha com autorização de beneficio; a industria
de transformação de azeitona, também tem significado. A «Casa Agrícola», empresa agrícola, dedicada à produção, transformação
e comercio, é a maior produtora de riqueza, oferta de mão de obra e desenvolvimento técnico. Pela sua capacidade de inovação,
predisposição para a ciência, sucesso e novas práticas adaptadas ao tradicional, é um caso a ter em conta, um exemplo a seguir,
e, julgo que deveria ser divulgada e apoiada pelas instituições com responsabilidades governamentais, apresentando-a como
«modelo» de práticas a seguir; Estou convencido de que é com medidas assim, mostrando e aconselhando o que há de bom, que
esta região se desenvolve. A «Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia», está sedeada no Largo da Fonte, com o Tel.. 259646174.
Casais agrícolas de maior dimensão, e, consequentemente, de maior
utilização de mão de obra: Casal «Santos Melo», casal «Malheiro», «Casa agrícola», «Reconco», «Herdeiros de Dr.Ernesto Morais
ou Dona Maria da Hora Teixeira de Carvalho».
Quinta do reconco" - Tem Turismo Rural |
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O turismo, só está a dar os primeiros passos na região duriense.
É uma certeza o seu sucesso futuro. Este «atraso», teve inconvenientes e benefícios. Os inconvenientes reflectem-se
ao nível da consequente menor riqueza adquirida, duma menor rede de infra-estruturas hoteleiras, viárias, de comunicação,
etc.
Os benefícios, reflectem-se na «virgindade»
das suas terras, paisagens, costumes, etc. Pode hoje investir-se no turismo de uma forma mais consciente, sem, como aconteceu
em tantos sítios, destruir tudo à sua volta, desde o ambiente ao ar, desde as paisagens à água.
Contudo, aqui em StªEugénia, o turismo, especialmente
o Turismo Rural, é já uma realidade.
Centro Social e Cultural - Rua da Veiga, nº10 |
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Tem apoio domiciliário |
A cargo da Associação Cultural e Social, com sede na rua da Veiga, n.º 10.Telefone,
n.º259645261
Café Areias - Largo do Cruzeiro, n.º 20. Telefone, n.º 259646035; Café Grande Ponto - Rua Central, n.º1. Telefone, n.º259646214; Turismo Rural Reconco - Quinta do Reconco, Telefone, n.º259645311. O admirador
e apreciador do que de melhor tem este lugar paradisíaco, que pretender pernoitar em StªEugénia, apreciar devidamente
os seus manjares, saborear as suas delicias, confraternizar nas suas festas, deixar-se envolver pelos seus famosos «néctares»,
conhecer por dentro as suas lendas, mitos e tradições, sentir na alma a força dos seus costumes, pode fazê-lo na quinta do
Reconco, onde o espera um atendimento simples mas personalizado, podendo usufruir das suas instalações, que comportam
uma suite, cinco quartos, uma sala de refeições, uma sala de estar, uma sala de bilhar, uma piscina, um court de ténis, aquecimento
central e televisão em todos os quartos. Neste local, podem ser apreciados todos os pratos típicos e regionais, degustados
os petiscos destas paragens, saboreados os seus bolos, toda a sua rica doçaria, a enorme variedade do seu «fumeiro». Tudo
isto pode ser acompanhado dos melhores vinhos, vendo directamente quer as vinhas que os produzem, quer o efectuar dos granjeios,
quer, se for época disso, a sua laboração.
Nos cafés - - referidos anteriormente, pode também apreciar toda a espécie de bebidas, divertir-se com os tradicionais jogos transmontanos-durienses,
no mais fraterno sadio e alegre convívio.
Desporto
Outrora, fruto de uma intensa actividade, com enorme orgulho e palmarés, encontra-se hoje, porém, sem qualquer actividade,
e, diria mesmo votado ao abandono Apesar de no corrente ano e já de algum tempo a esta
parte, não haver prática de nenhum desporto em Santa Eugénia, já existiram no passado algumas modalidades nesta Freguesia,
a saber: Futebol de onze com o Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo a figurar durante algum tempo na tabela da 2ª Divisão
Regional Zona Norte. Futebol de 5 com organização de vários torneios maioritariamente para os jovens e durante o verão, com
várias participações de algumas equipas em competições organizadas em Alijó, no Pavilhão Gimnodesportivo, e, por último Atletismo
onde chegaram a existir na Freguesia vários atletas que, apesar de não pertencerem ou estarem filiados em clube algum, tiveram
várias participações em algumas provas Distritais e Regionais, sem no entanto obterem grandes resultados.
Assim,
não havendo nos dias de hoje, nenhum desporto na Freguesia, existem no entanto os equipamentos que podem possibilitar
a prática de alguns. Esses equipamentos são. UM(1) campo de futebol pelado mas com os respectivos balneários; um(1) polidesportivo
a céu aberto que foi cedido ao Grupo Desportivo pela Junta de Freguesia; por fim, a sede desta mesma colectividade G.D.C.R.-
que apesar de não estar equipada convenientemente para actividades desportivas, pode por ser bastante ampla, possibilitar
a prática de vários desportos, para além de já possuir mesas de Ténis de mesa e Bilhares.
Quero
acrescentar, que o desporto, principalmente o futebol, era um factor de enorme orgulho destas gentes. É vê-los, com um exuberante
brilho nos olhos, quanto relatam feitos e resultados de outrora.
Com
que alegria nos narram, que foram Campeões sem derrotas do I.N.A .T.E.L. distrital. Julgo que o futebol, é um factor de fixação
dos nativos desta aldeia, e, não entendo como foi possível o seu enterro (não consigo apelida-lo de outro nome).
Eu, José Nogueira
dos Reis, fui Co - fundador do «Centro Cultural e Recreativo» e co-fundador do actual «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo»,Director
desportivo atleta, sou natural e residente, sei o sentir e o sofrer desta gente, pelo «enterro»(não posso apelidá-lo
de outra coisa), do seu (deles e meu)querido e distrainte futebol. Pouco têm, os residentes desta aldeia, que lhe permita
passar com o mínimo de alegria, os feriados e Domingos. Se não forem à «bola», só se forem emborrachar-se!!!
Não
lhe destruam o pouco que têm, e, não abalem o seu orgulho. Por favor, dêem-lhe mais, não lhe extorquem o escasso que possuem.
Contribuam para que eles se fixem no local onde nasceram, não provoquem a sua «Emigração», principalmente, se esta se escrever
com E!!!
Nunca
se esqueçam que cada emigrante é uma luz que se apaga na iluminação criadora de riqueza do seu país.
Saúde
Nas imediações
da sede do Grupo Desportivo , funciona a Extensão de Saúde de Santa Eugénia. Pode também, em época balnear, recorrer-se
às Caldas de Carlão, como sugere a foto.
José Nogueira dos Reis - Caldas de Carlão |
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Lamento que professores de história, enganem a história |
Recreio
É bastante intenso, quer praticado neste próprio
local, quer procurado noutras paragens; esta gente trabalhadora, é também votada ao divertimento e ao «bom viver». Procuram
essencialmente piscinas e rios, no período de verão.
Lazer
Sendo as férias uma preciosidade rara, só
ao alcance de uns poucos, não obstante o seu merecimento, é aos «Fins-de semana», que se torna mais acentuado, sendo a caça a actividade que mais tempo de lazer lhe ocupa.
Provérbios, cantares, cultos, lendas, etc. com tradição
em todo o «Douro» e «Trás-os-Montes», têm também aqui forte tradição e significado. O carnaval, é efusivamente festejado.
Existe a «Lenda» acerca da atribuição do Topónimo e em estreita
ligação com esta atribuição, a atribuição do nome de Santa Barbara, à protectora e, em honra da qual se fazem os maiores festejos
- já anteriormente narrada;
Existe também a «Lenda» das "Fragas dos Mouros";
Existe ainda, a «Lenda», do "Rapalobos".