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Propriedade: José Nogueira dos Reis
Direcção:
José Nogueira dos Reis
Endereço Postal - Rua da Barreira, nº12. 5070/411 Santa Eugénia
Telemóvel: 938415615
Publicação - Quinzenal
Nº - 0
Série - 0
Ano - 0
Ano Cristão - 2002
|
Editorial
José Nogueira dos Reis Rua da Barreira, Nº12 5070/411 Santa Eugénia Alijó Telemóvel - 938415615
E-mail: JNogueiraReis@sapo.pt
Homem Culto de Santa Eugénia, contribuiu para o avanço desta gente, em quase todas as áreas. Sempre
disposto a ajudar os seus conterrâneos, teve o azar de nascer adiantado no tempo. Cultivou quase todos os meandros da cultura,
desde a Filosofia à História, passando pela psicologia, até à Internet. |
A titulo experimental, inicio hoje, a publicação deste pequeno boletim informativo.
Pretendo com isto, manter minimamente informados, todos os oriundos
desta nossa maravilhosa freguesia.
Os temas predominantemente aqui tratados serão:
1-O que se passa de relevante na nossa aldeia no espaço de tempo de quinze em quinze dias; desde
nascimentos a casamentos, passando por óbitos, até à politica.
2-Conto também inserir algumas noticias do nosso concelho e até distritais .
3-Incluírei também artigos e trabalhos pessoais, bem como, temas de cultura geral, tais como:
História, filosofia, sociologia e politica.
4-Estou também disponível, e, muito gostaria que os nossos conterrâneos participassem interactivamente
nesta nossa modesta publicação, enviando-me os seus trabalhos:
A direcção |
Santa Eugénia encontra-se a catorze (14) quilómetros da sede de concelho para nordeste e a um e meio (1.5) do
Tinhela. Localiza-se no sopé do monte de Santa Bárbara, numa zona de transição do Douro para a região de Trás-os-Montes e
no limite da Região Demarcada do Alto Douro, segundo os limites fixados pelo Marquês de Pombal em meados do século XIX. Na
época medieval, esta freguesia já era referida na documentação portuguesa. Assim aconteceu desde o século XII, e parece que
a freguesia terá mesmo constituído uma paróquia de origem sueva ao longo do século VI. Uma época que representou o lançamento
das primeiras sementes do cristianismo. Segundo a lenda, o nome desta freguesia derivou da aparição de Nossa Senhora, em
tempos muito remotos, no monte que hoje tem o nome de "Cabeço de Santa barbara. Certo dia, nasceu neste lugar uma menina muito
linda, a que os pais chamaram Eugénia. Esta quis dar o seu coração a Cristo, não se casando, contra a vontade do pai. Fugiu
e quase morreu, assassinada por ele. No momento em que a execução se consumava, apareceu-lhe Nossa Senhora, que a salvou da
morte eminente. A população, reconhecida, deu o nome de Santa Eugénia àquela terra. No foral atribuído a Alijó em 1226,
por D. Sancho II, Santa Eugénia é uma das freguesias integradas no seu termo. Neste foral, faziam parte do concelho de Alijó
as seguintes povoações:
Alijó, granja, Presandães, Chã, Valdemir; Santa Eugénia, Casas da Serra, Carlão, Franzilhal, Safres, Castedo e Cotas. Valdemir
e Santa Eugénia, passariam posteriormente para o concelho de Murça, pois nas Inquisições de D.Afonso III, em 1258, se averigou
«quod homines de Mussa filiavernt tantam heriditatem de Ligoo quod fecerunt ibi unam que vocatur Sancta Ougeja...». D. Afonso
III, ao confirmar, em 1269, com novo foral, o anterior passado no reinado de seu irmão, ainda inclui a aldeia de Santa Eugénia,
mas condicionalmente - «Do et concedo insuper vobis cum isa villa de Aligoo aldeyam de Prazenães et aldeyam de Sancta Ogenia
(...) si eas vincere per directum poteritis». A verdade é que no recenseamento de 1530, ordenado por D. João III, já Santa
Eugénia aparece no Concelho de Murça com oito (8) famílias. E só regressaria à posse de Alijó com a reforma administrativa
de 1853 que lhe deu a área actual .
Da paróquia de Murça emancipam-se eclesiasticamente Pópulo (com os lugares de Caldebois, Estrada e Vale de Cunho), Pegarinhos
( com Castorigo e Valdemir) e Santa Eugénia, de todas uma das mais antigas.
Civilmente foram integradas no Concelho de Alijó com a referida reforma administrativa de 1853 (?)
Por:
José Nogueira dos Reis | |
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Mapa das Freguesias do Concelho de Alijó |
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Gabinetes de Apoio ao Munícipe - Digo, ao «Cidadão!!! |
Sobre as Freguesias Aderentes |
Freguesias aderentes são aquelas que, ao corresponderem a certos parâmetros exigidos pelo Projecto Trás-os-Montes Digital,
foram seleccionadas para aí serem instalados os primeiros Gabinetes de Apoio ao Cidadão (GAC) de cada Concelho.
Os GAC visam o desenvolvimento de um projecto, que envolve parcerias sólidas entre a UTAD/SCETAD e esta Autarquia, com a missão
de prestar serviço público à comunidade.
O projecto Trás-os-Montes Digital prevê a instalação, a médio prazo, destes GAC em todas as Freguesias do Concelho. Sobre
isto - GAC - tenho algo comenta noutro site e ou noutra página. | |
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Santa Eugénia
Historial de Santa Eugénia:
1- Historial : Santa Eugénia, situa-se a cerca de 15km. de uma das saídas da
I.P.4-Pópulo.
Tem a área Aproximada de: 779 ha
As Freguesias limítrofes são: A Norte - Pegarinhos; A Sul - Carlão; A Este -
Candedo (esta do concelho de Murça); A Oeste - Casas da Serra (lugar da freguesia de Carlão)
Orago: Santa Eugénia
Topónimo: Eugénia, de origem grega, significa Bem Vinda, Bem Aparecida, de Boa
Linhagem
Os Primeiros Povos remontam ao período Megalítico; Comprova-o o facto de nas
redondezas existirem ainda Pinturas Rupestres, Dólmenes e Antas; aqui segundo se conta uma pintura Rupestre foi destruída
aquando da busca de Volfrâmio (contou-mo variadíssimas vezes, Francisco Henrique, Francisco Henrique Novo e Artur Coelho dos
Reis. Prova-o também o seu culto de origem sueva. Da época Romana existe, em pleno estado de conservação, uma «Fonte de Mergulho»,
aqui denominada «Fonte de Baixo».
Concelho - substantivo masculino.
Significa : Circunscrição administrativa;
Subdivisão de Distrito;
Município.
Latim – conciliu.
Significa – Assembleia.
É precisamente da acepção Latina, que esta «Laje do Concelho», herdou o nome.
Era o local onde os «vizinhos»(antigo nome dado aos habitantes bons), se reuniam em assembleia, quer para eleger os seus dignos
representantes junto de entidades hierarquicamente superiores (exemplo: Nos órgãos concelhios), quer para resolver problemas
respeitantes a si próprios e/ou à localidade. Servia também de «Tribunal Moral», isto é:
Ali eram publicamente denunciados os maus actos e seus praticantes. O malfeitor,
ou se emendava, ou era simplesmente arredado do mais simples convívio com os vizinhos.
Por sorte do destino, tinha esta «Laje do Concelho» uma outra função. Era precisamente
o local de marcação limite, da altitude máxima permitida pelo Marquês de Pombal, para autorização de «benefício».
Esta mesma «Laje do Concelho», situa-se precisamente no inicio da rua Marquês
de Pombal. Coincidência ou propósito desta estranha relação, entre a «Laje do Concelho»(um pouco abaixo dos 500 metros de
altitude) e a rua «Marquês» de Pombal (autor da marcação da mais antiga região demarcada), com toda a modéstia, não o sei.
Acho apenas uma coincidência demasiado coincidente.
Vou, para um melhor entendimento deste sítio, fazer uma retrospectiva histórica,
de uma forma sucinta;
Pelouro – D.João I, por carta Régia de 13 de Junho de 1391, descreve
as grandes tropelias que as eleições para os concelhos provocavam “Grandes Sayoarias e rogos”, através das quais
só se criavam grandes ódios entre os «vizinhos».
Na dita carta Régia determinava-se o 1º recenseamento eleitoral que Portugal
teve. Nele se mandava que os oficiais do governo fizessem «róis».(...) o nome era escrito num papel separado e metido numa
bola de cera, chamada pelouro – daí o nome dos actuais pelouros das vereações – eram estes, por sua vez, metidos
numas caixas a que hoje damos o nome de urnas e então se chamavam «capelos».
Mas as queixas de fraudes eleitorais continuaram, pois, tem-se conhecimento
de que esse problema foi posto também nas cortes de Évora de 1451.Outras dificuldades atravessou o processo de eleição dos
«edis», e não menor foi a de em certos concelhos haver tantos indivíduos com privilégios religiosos ou dados pelo rei, que
por eles se esquivavam os cargos para que eram eleitos. Estou absolutamente convencido, de que estas fraudes e problemas,
sempre se mantiveram, mas, também, a necessidade dos «vizinhos» de beneficiar de um executivo local, que compreende os problemas
da terra e dos homens do respectivo concelho.
Então, os caciques, ontem como hoje, procuram eternizar-se no poder. Uma das
formas mais antigas de o fazer, era e é, amedrontar os mais necessitados. Para tal, é absolutamente necessário, exercer algum
modo de pressão e/ou controle. A fórmula aqui encontrada (e não só aqui), era dar-lhe uma aparência «séria», fazendo eleições
para escolha «livre ?», pelo menos na aparência, mas de dedo no ar!!!. Porque assim, as pessoas de condição social inferior,
com medo de represálias futuras, elegiam quem os mais privilegiados queriam. Essas eleições, eram
realizadas na LAJE DO CONCELHO
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Falar de Santa Eugénia, é deixarmo-nos
envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que nos ocorre no pensamento, é sentirmo-nos num espaço
tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam utilizar, é apenas um pouco daquilo que sentimos
desta maravilhosa terra.
Freguesia com profundas raízes históricas, materializadas
no belíssimo património cultural e na memória colectiva das suas gentes.
São múltiplas as potencialidade turísticas: a beleza
natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio «Tinhela», a gastronomia e o património arqueológico, construído,
etnográfico e artístico, constituem a identidade natural e cultural desta belíssima aldeia.
Orgulhamo-nos pois de expor e tornar acessível a todos,
através desta nova forma de comunicar, os traços gerais que caracterizam esta terra «Transmontana». Quem nos visita pela primeira
vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar novamente este lugar deslumbrante.
Autor : José Nogueira dos Reis
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José Cunha Cardoso
Foi Delegado de Saúde de Benguela, Homem de elevada filantropia, contribuiu
para prolongar a vida de muitos habitantes desta freguesia.
Manuel José Guerra Santos Melo
Responsável por: Luz eléctrica; Água Pública; Casa do Povo; Reparação da Capela
de Santa Barbara, Igreja Matriz, Cemitério, Escolas. Para além da água ser explorada numa sua propriedade, ainda hoje, quando
existe escassez de água, a sua família põe uma torneira de água a correr para toda a povoação.
Doutor António Alves Martinho
Deputado na Assembleia da República, em dois mandatos consecutivos. Grande
defensor do «Douro» e principalmente dos durienses. Conhecedor das dificuldades destas terras, nunca se escusou a esforços,
quer na defesa da melhoria das condições sócio-económicas, quer na defesa dos seus mais elementares direitos. Enquanto deputado
na Assembleia da República, fez várias visitas de trabalho à Casa do Douro, bateu-se galhardamente pela sua recuperação económica
e pela recuperação da linha de orientação da sua origem, que era a defesa intransigente dos lavradores do douro, seus associados.
Foi sempre defensor de uma forte representatividade dos pequenos e médios produtores do douro, nas instituições oficiais,
e/ou representantes da «região».Na continuidade desta orientação de defesa, que sua Ex.ª, o senhor Doutor Martinho perfilhou,
fez parte da Direcção da Adega Cooperativa de Alijó.
Uma das suas paixões - ou não fosse ele uma figura de elevadíssima vontade
de igualdade de oportunidades, melhoria do factor social, acesso de todos à educação e à saúde - era o associativismo, como
forma aglutinadora do reunir das gentes, do reflectir, do ensinar, do aprender, do divertimento sadio, do desenvolvimento
harmonioso da pessoa humana e da maturidade democrática adquirida na mais pura convivência. Assim sendo, pode dizer-se sem
receio de qualquer espécie de inverdade, que a ele se deve, a sede do «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Santa Eugénia.
Obra que orgulha todos os concidadãos desta terra, da qual ele foi co-fundador e Presidente vários anos .
Professor Manuel Adérito Figueira
Vice-Presidente e Vereador do Pelouro de Obras na Câmara Municipal de Alijó.
Dotado de uma capacidade de trabalho em prol do bem público, fora do comum, defensor da cultura popular, suas tradições e
festas, respeitador dos seus mitos e ritos, a ele se deve, entre muitas outras coisas, a continuidade da «NOSSA FESTA». Foi
também Presidente da Assembleia Geral do Grupo Desportivo.
Sem prejuízo das outras terras, tem contribuído enquanto Vereador do Pelouro
das Obras da C.M. de Alijó, para o desenvolvimento do património edificado e do bem estar dos habitantes desta freguesia.
A ele se deve – em grande parte – a continuidade da existência do Centro Social.
Elias Martins Eiras
Presidente da Junta de Freguesia. É uma pessoa que eu, José Nogueira dos Reis,
particularmente admiro. Tem uma capacidade inata para a resolução de problemas, uma perspicácia enorme para o social e uma
rara vontade de servir os seus concidadãos. Começou ainda muito novo a «Apertar o Próprio Cinto», isto é: Por necessidade
e por seu próprio ser, ganhou para ele próprio desde a mais tenra idade. Ainda não devia ter 18 anos quando imigrou para França.
Aqui teve a oportunidade de conhecer outras gentes e outras culturas. Sendo um homem com uma abertura e predisposição para
aprender, a variedade de cargos, situações de trabalho, contacto com várias culturas, e, um Q.I. que considero acima da média,
deram –lhe , melhor, proporcionaram-lhe uma aquisição de competências, que se fossem certificadas estariam muito acima
do que ele próprio imagina.
Homem de elevada filantropia, contribuiu fortemente para o desenvolvimento
cultural das gentes desta freguesia – desde os jovens, aos adultos – homem de um só carácter, de um só ser, fosse
qual fosse a fase da vida por que estivesse a passar. Foi fundador e Co – fundador de todas as associações culturais,
de solidariedade, associativas, desportivas e/ou recreativas. Refundou o teatro, deu educação a adultos, foi promotor cultural,
fundador ( nesta freguesia ) do partido socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento, independência e afirmação
destas gentes. Homem de uma simplicidade fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se dar por ele!!. Pessoa sempre
pronta a compartilhar o seu conhecimento, nunca se esquivou a dar uma boa e útil informação, a procurar ele próprio informar-se
para informar. Fruto do seu avanço, quer para a época, quer em relação aos seus conterrâneos, trilhou caminhos amargos, que
só a ele prejudicaram, mas, que lhe serviram de ensinamento para segurar a queda de outros. Julgo mesmo, que o seu maior inimigo,
foi o seu avanço. Para se saber um pouco mais de este «SENHOR», VISITEM-SE OS SEUS SITES:
http://nogueirareis.tripod.com/
http://jnrsantaeugenia.tripod.com/
(Neste terá hiper ligações para outros)
Não posso deixar passar a oportunidade de aqui fazer referência a uma família, composta por:
dois irmãos, duas irmãs, sem esquecer aqueles que foram sua origem, ou seja seus pais.
São eles, José dos Santos Varela, sua esposa Dona Alice Vilela e seus filhos.
José dos Santos Varela
É para mim uma figura única e ímpar. Nascido há quase um século, teve o amor e inteligência suficientes
para mandar «Formar» os seus quatro(4)filhos legítimos. Estes, por sua vez, prestaram a melhor vassalagem possível aos seus
amados pais; como? Sendo todos detentores de uma cultura e Q.I. muito acima da média, e, tão ou mais digno do que isso, sendo
todos possuidores de um espírito de solidariedade pouco comum, nos tempos que decorrem.
As filhas:
Dona Teresa Varela e Dona Ester Varela
Ambas professoras primárias, são inovadoras na forma de ensinar as crianças, deixando para trás
tempos de outras «Donas».Foram mesmo pioneiras de uma forma de ensinar (e eu fui seu aluno)justa, profissional e mesmo democrática.
Parabéns. Pessoalmente, sempre que os meus professores de ciclo ou liceu, me diziam: Bem aventurado o seu professor(a)da Escola
primária, ou parabéns ao professor(a)que teve na primária, eu respondia: Grato estou à minha professora de Admissão; Parabéns,
dou, por tudo quanto me ensinou e por nunca se esquivar ao trabalho de me preparar, quer para o ensino, quer para a vida,
à Exmª Dona Ester Varela, minha professora de Admissão, que julgo ter aprendido com ela em quatro meses, mais que muitos e
eu próprio, com outros professores, em quatro anos. Eu não tive a sorte de conhecer tão profundamente a irmã - Dona Teresa
Varela - mas, cresci e nasci na mesma aldeia que a viu nascer, fui seu vizinho e hóspede da sua SANTA sogra, e, julgo ter
o conhecimento suficiente, ao conhecer também seus filhos e marido, que a sua dignidade em nada é inferior à de sua irmã -
Dona Ester Varela - e minha professora de admissão. Em conversa com seu primo - Guilhermino Magalhães - sobre este tema,
ele disse-me: Zé, há duas senhoras que eu admiro imenso, uma é minha mãe, outra é a minha prima Teresa. Não posso deixar -
embora não seja natural desta aldeia - de referenciar o seu marido - senhor Manuel Martins - , como uma das pessoas mais rectas
e dignas que até hoje conheci. Obrigado por vir parar a esta Freguesia.
Conheci «Professores», que faziam «bons alunos», daqueles que já iam ensinados, aos outros, nem
cartão lhe passavam. Agora estas Senhoras com S grande, nunca se pouparam a esforços para ensinarem todos os alunos, de acordo
com as necessidades de aprendizagem de cada um.
Os filhos:
Carlos dos Santos Varela
É um grande empresário, que após encontrar o estrelado que ele próprio e com muito sacrifício
soube criar, não esqueceu as suas raízes, vindo investir na sua terra natal, dando-nos autênticos conselhos/lições sob a melhor
forma de tirar proveito das terras, enveredando ao mesmo tempo pela constante busca de qualidade. Considero a sua empresa
agrícola - "Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia" - uma universidade aberta a toda a região, onde o binómio tradição
e inovação, faz reinado. Exemplos destes, mais do que segui-los, devemos apoia-los. Nesta ainda curta história da sua empresa
agrícola, já teve o reconhecimento público da qualidade dos seus vinhos, quer "Vinho do Porto", quer "V.Q.P.R.D.", ganhando
várias medalhas de ouro e de prata. O caminho para a qualidade, inicia-se logo na escolha do terreno, prosseguindo depois
pela melhor exposição da cultura, escolha criteriosa das melhores castas, da altitude aconselhada para produção do mosto pretendido
(Porto, Espumoso ou V.Q.P.R.D.),acompanhamento permanente do evoluir da cultura (grau de maturação, teor de açúcar, capacidade
fermentativa, etc.),combate de doenças e ou pragas, até à escolha da rolha e do vasilhame.
José Manuel Vilela Varela
Professor de Filosofia, é uma autêntica «enciclopédia», mas, quase permanentemente aberta e ao
dispor do Povo. É vê-lo irradiando a maior das felicidades, sempre que se apercebe que está a contribuir para o avanço destas
gentes. Devemos afirmar, antes que nos esqueçamos, que ele trava essa profilaxia há muitos e longos anos. Há sem duvida
pessoas - embora raras - que nascem não sei com que bichinho, que só lhes puxa para fazerem bem. Julgo poder até dizer, que
isso é a sua maior felicidade. Eu nunca me cansaria de o ouvir, cada conversa com ele equivale a muitas horas de estudos/experiências,
com a vantagem de não acontecerem erróneas interpretações ou deturpados conhecimentos que o nevoeiro da minha ignorância pode
ocultar. Cada «discussão» com ele, é uma viagem à terra do conhecimento, sem medo do «Pecado original».
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Habitantes-511
Residentes-HM-410-H-191,( com mais de 18 anos);
Eleitores inscritos : 435
Famílias-191
Alojamentos-223
Edificios-215
No reinado de D.Sancho II., Santa Eugénia, fazia parte do concelho de Alijó.
Em 1258, nas Inquisições de D.Afonso III, Aparece no concelho de Murça.
Em 1269, D.Afonso III, ao confirmar o foral de seu irmão, dado a Alijó, ainda
inclui de forma condicional, Santa Eugénia no concelho de Alijó.
A verdade é que no recenseamento de 1530, (reinado de D.João III), Aparece no
concelho de Murça. Só regressou a Alijó com a reforma administrativa de 1853.
Actualmente, StªEugénia, tem cerca de 520 habitantes, dos quais 410 são nela
residentes; Assim distribuídos por sexo: Homens - 191 ;
Em 1801, segundo consulta efectuada na Biblioteca Municipal de Vila-Real, já
existiam 618 habitantes em 118 edifícios, dos quais, 265 eram do sexo feminino.
Em 1849, existiam 417 habitantes em 140 fogos (edifícios, melhor, famílias).
No Recenseamento de 1530, Santa Eugénia já aparece com oito (8) Famílias, Pegarinhos apenas consta
com três (3).
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O Sector Primário, é o mais importante. Produção de vinho do porto, moscatel, consumo, vinho
Espumoso e Azeite. Tem aprox. uma área de 600ha com autorização de beneficio; a industria de transformação de azeitona, também
tem significado. A «Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia», empresa agrícola, dedicada à produção, transformação e comercio,
é a maior produtora de riqueza, oferta de mão de obra e desenvolvimento técnico. Pela sua capacidade de inovação, predisposição
para a ciência, sucesso e novas práticas adaptadas ao tradicional, é um caso a ter em conta, um exemplo a seguir, e, julgo
que deveria ser divulgada e apoiada pelas instituições com responsabilidades governamentais, apresentando-a como «modelo»
de práticas a seguir; Estou convencido de que é com medidas assim, mostrando e aconselhando o que há de bom, que esta região
se desenvolve. A «Casa Agrícola», está sedeada no Largo da Fonte, com o Tel..: 259646174.
Casais agrícolas de maior dimensão, e, consequentemente, de maior utilização
de mão de obra: Casal «Santos Melo», casal «Malheiro», «Casa agrícola», «Reconco», «Herdeiros de Dr.Ernesto Morais ou Dona
Maria da Hora Teixeira de Carvalho».
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O turismo, só está a dar os primeiros passos na região duriense. É uma certeza o seu sucesso
futuro. Este «atraso», teve inconvenientes e benefícios. Os inconvenientes reflectem-se ao nível da consequente
menor riqueza adquirida, duma menor rede de infra-estruturas hoteleiras, viárias, de comunicação, etc.
Os benefícios, reflectem-se na «virgindade» das suas terras, paisagens, costumes,
etc. Pode hoje investir-se no turismo de uma forma mais consciente, sem, como aconteceu em tantos sítios, destruir tudo à
sua volta, desde o ambiente ao ar, desde as paisagens à água.
Contudo, aqui em StªEugénia, o turismo, especialmente o Turismo Rural, é já uma
realidade
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A cargo da Associação Social Cultural e Recreativa, com sede na rua da Veiga,
n.º10 e com o telefone :259645261. Presta apoio domiciliário à terceira idade.
As crianças da Pre-primária, também almoçam lá e lá permanecem após saírem
da escola Pre-primária, que acontece depois das 16.00horas.
Presidente da Direcção: Manuel Carlos Pereira
Sou co-fundador.
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Café Areias - Largo do Cruzeiro, n.º20 e com o telefone: 259645035; Café Grande
Ponto - Logo na entrada da aldeia, na Rua Principal e com o telefone: 259646214; Turismo Rural Reconco - telefone 259645311.
O admirador e apreciador do que de melhor tem este lugar paradisíaco, que pretender pernoitar em StªEugénia, apreciar
devidamente os seus manjares, saborear as suas delicias, confraternizar nas suas festas, deixar-se envolver pelos seus famosos
«néctares», conhecer por dentro as suas lendas, mitos e tradições, sentir na alma a força dos seus costumes, pode fazê-lo
na quinta do Reconco, onde o espera um atendimento simples mas personalizado, podendo usufruir das suas instalações,
que comportam uma suite, cinco quartos, uma sala de refeições, uma sala de estar, uma sala de bilhar, uma piscina, um court
de ténis, aquecimento central e televisão em todos os quartos. Neste local, podem ser apreciados todos os pratos típicos e
regionais, degustados os petiscos destas paragens, saboreados os seus bolos, toda a sua rica doçaria, a enorme variedade do
seu «fumeiro». Tudo isto pode ser acompanhado dos melhores vinhos, vendo directamente quer as vinhas que os produzem, quer
o efectuar dos granjeios, quer, se for época disso, a sua laboração.
Nos cafés referidos anteriormente, pode também apreciar toda a espécie de bebidas,
divertir-se com os tradicionais jogos transmontanos - durienses, no mais fraterno sadio e alegre convívio.
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Outrora, fruto de uma intensa actividade, com enorme
orgulho e palmarés, encontra-se hoje, porém, sem qualquer actividade, e, diria mesmo votado ao abandono . Apesar de no corrente
ano e já de algum tempo a esta parte, não haver prática de nenhum desporto em Santa Eugénia, já existiram no passado algumas
modalidades nesta Freguesia, a saber: Futebol de onze – com o Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo a figurar durante
algum tempo na tabela da 2ª Divisão Regional – Zona Norte. Futebol de 5 – com organização de vários torneios maioritariamente
para os jovens e durante o verão, com várias participações de algumas equipas em competições organizadas em Alijó, no Pavilhão
Gimnodesportivo, e, por último Atletismo onde chegaram a existir na Freguesia vários atletas que, apesar de não pertencerem
ou estarem filiados em clube algum, tiveram várias participações em algumas provas Distritais e Regionais, sem no entanto
obterem grandes resultados.
Assim, não havendo nos dias de hoje, nenhum desporto
na Freguesia, existem no entanto os equipamentos que podem possibilitar a prática de alguns. Esses equipamentos são. UM(1)
campo de futebol pelado mas com os respectivos balneários; um(1) polidesportivo a céu aberto que foi cedido ao Grupo Desportivo
pela Junta de Freguesia; por fim, a sede desta mesma colectividade – G.D.C.R.- que apesar de não estar equipada convenientemente
para actividades desportivas, pode por ser bastante ampla aprox.(15*8m) possibilitar a prática de vários desportos,
para além de já possuir mesas de Ténis de mesa e Bilhares; tem também palco e bar. O recinto que a envolve, para além de ser
muito amplo, comporta um Polivalente.
Quero acrescentar, que o desporto, principalmente o futebol,
era um factor de enorme orgulho destas gentes. É vê-los, com um exuberante brilho nos olhos, quanto relatam feitos e resultados
de outrora.
Com que alegria nos narram, que foram Campeões sem derrotas
do I.N.A.T.E.L.. distrital. Julgo que o futebol, é um factor de fixação dos nativos desta aldeia, e, não entendo como foi
possível o seu enterro (não consigo apelida-lo de outro nome).
Eu, José Nogueira dos Reis, fui Co - fundador
do «Centro Cultural e Recreativo» e co-fundador do actual «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo»,Director desportivo atleta,
sou natural e residente, sei o sentir e o sofrer desta gente, pelo «enterro»(não posso apelidá-lo de outra coisa),
do seu (deles e meu)querido e distrainte futebol. Pouco têm, os residentes desta aldeia, que lhe permita passar com o mínimo
de alegria, os feriados e Domingos. Se não forem à «bola», só se forem emborrachar-se!!!
Não lhe destruam o pouco que têm, e, não abalem o seu orgulho.
Por favor, dêem-lhe mais, não lhe extorquem o escasso que possuem. Contribuam para que eles se fixem no local onde nasceram,
não provoquem a sua «Emigração», principalmente, se esta se escrever com E !!!
Nunca se esqueçam que cada emigrante é uma luz que se apaga
na iluminação criadora de riqueza do seu país.
Sou co-fundador.
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Nas imediações da sede do Grupo Desportivo, situa-se a
Extensão de Saúde de Santa Eugénia, com o telefone: 259646188.
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É bastante intenso, quer praticado neste próprio local, quer procurado
noutras paragens; esta gente trabalhadora, é também votada ao divertimento e ao «bom viver». As pessoas procuram lugares,
tais como: "O «nosso» rio Tinhela"; As Caldas de Carlão"; "A praia fluvial de Murça"; "Esta praia fluvial do Pinhão" e principalmente
a "Piscina Municipal de Alijó".
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Sendo as férias uma preciosidade rara, só ao alcance de uns poucos, não
obstante o seu merecimento, é aos «Fins-de semana», que se torna mais acentuado, procurando essencialmente piscinas e rios,
essencialmente no período de verão. A caça ocupa-lhe uma boa parte do tempo de lazer.
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A Junta de Freguesia, Promove a tradição da "Matança do Porco", melhor, «A Matança
do Reco" (1); Festas populares; "Cantar as Janeiras"; "O Carnaval", etc.
A Igreja, promove "A Tradição da visita Pascal"; "Procissões", etc.
A comissão de Festas, promove os festejos do penúltimo Domingo de Agosto, em honra
de "Santa barbara" e dia 11 de Setembro, em honra "A Santa Eugénia". Como se vê, é ainda muito presente, a tradição nesta
aldeia.
Provérbios, cantares, cultos, lendas, etc. com tradição em todo o «Douro» e
«Trás-os-Montes», têm também aqui forte tradição e significado.
(1) Porco
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Específica de StªEugénia – Esta aldeia, tem um «Topónimo», e,
uma «Padroeira», distinta do topónimo, porquê?
Reza a lenda, que o topónimo, deriva do grego:
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Escrito Em Castelhano
porque foi no Bairro de Madrid (Santa Eugenia) que soube a origem do topónimo. É uma homenagem!! EUGENIA
EugeneioV, eugeneia (eugéneios, eugéneia) es un adjetivo
griego del que derivan los nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole,
noble. Fue en griego y sigue siendo en sus traducciones, uno de los mejores elogios que se suelen hacer de una persona. Con
él se expresan las cualidades innatas, las que forman parte de la naturaleza de cada uno, aquellas con las que ha nacido.
El prefijo eu (eu) significa "bien", y geneioV (géneios) geneia (géneia) significa "engendrado, engendrada"; con lo que el
significado primitivo de este nombre es "bien engendrada". Se utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino también en
la coiné como sobrenombre elogioso, designando especialmente la nobleza de espíritu, y de ahí pasó a convertirse en nombre
propio cuya fuerza y belleza seduce a cuantos conocen su significado.
Santa Eugenia mártir de los primeros tiempos de la Iglesia.
Su culto estuvo muy extendido desde los primeros siglos. La patrística cita el dístico que desde el siglo IV figuraba en la
iglesia de san Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama fuit, dum dat Christi pro nómine vita. (La fama de Eugenia
fue célebre en todo el mundo porque dio la vida por el nombre de Cristo.) Con ser tan grande su celebridad, son escasos los
datos biográficos que de ella se conservan. Cuenta la tradición que era Eugenia hija de Felipe, el prefecto de Alejandría
que luego fue obispo de esta ciudad y sufrió el martirio. Cuenta asimismo que los santos Proto y Jacinto, que también sufrieron
martirio, eran esclavos suyos. Fue ella misma quien les transmitió la fe en Cristo. También ella sufrió persecución y fue
sometida a suplicio y muerte detrás de sus esclavos.
Las Eugenias celebran su onomástica el 11 de septiembre;
pueden optar también por celebrarla el 3 de enero, en que se conmemora el martirio de santa Eugenia de África; o el 26 de
marzo, conmemoración del martirio de santa Eugenia de Córdoba (Marmolejo), víctima de la persecución sarracena el año 923.
En cuanto a la forma masculina de este nombre, ha sido también sumamente apreciada: dieciocho santos, entre ellos cuatro papas,
lo llevaron. Se llamaron también Eugenio un emperador romano, siete reyes de Escocia y varios príncipes de casas europeas.
Pero nadie como la emperatriz Eugenia dio lustre a este nombre. Nació en Granada (1826) y murió en Madrid en 1920. Vivió casi
un siglo. Fue emperatriz de los franceses. Su apoyo al proyecto del canal de Suez fue decisivo.
Es el de Eugenia un nombre lleno de fuerza, que emana
de su propio significado. Los nombres, como creían nuestros antepasados, tienen cada uno su propia virtud, y actúan como un
talismán. El de Eugenia sabemos en qué dirección actúa: empuja a quienes lo llevan a ser coherentes con su nombre y a cultivar
la nobleza de espíritu, la magnanimidad, la confianza en las propias fuerzas y toda la virtud que emana del mismo nombre;
fuerza y virtud que han ido incrementando cada una de las grandes mujeres que lo han llevado. Por ello las Eugenias pueden
legítimamente sentirse orgullosas de su nombre y llevarlo como salvaguarda de la nobleza de espíritu que con él pregonan.
¡Felicidades!
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