Falar de Santa Eugénia, é deixarmo-nos envolver por um
certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que nos
ocorre no pensamento, é sentirmo-nos num espaço tão ínfimo,
mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam
utilizar, é apenas um pouco daquilo que sentimos desta
maravilhosa terra.
Freguesia com profundas raízes históricas,
materializadas no belíssimo património cultural e na memória
colectiva das suas gentes.
São múltiplas as potencialidade turísticas: a beleza
natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio
«Tinhela», a gastronomia e o património arqueológico,
construído, etnográfico e artístico, constituem a identidade
natural e cultural desta belíssima aldeia.
Orgulhamo-nos pois de expor e tornar acessível a todos,
através desta nova forma de comunicar, os traços gerais que
caracterizam esta terra «Transmontana». Quem nos visita pela
primeira vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar
novamente este lugar deslumbrante.
1- Historial : Santa Eugénia, situa-se a cerca de 15km.
de uma das saídas da I.P.4-Pópulo.
Tem a área Aproximada de: 779 ha -
7.79 km2
As Freguesias limítrofes são: A Norte - Pegarinhos; A
Sul - Carlão; A Este - Candedo (esta do concelho de Murça); A
Oeste - Casas da Serra (lugar da freguesia de Carlão)
Orago:
Santa
Eugénia
Topónimo: Eugénia, de origem grega, significa Bem
Vinda, Bem Aparecida, de Boa Linhagem
Os Primeiros Povos remontam ao período Megalítico;
Comprova-o o facto de nas redondezas existirem ainda Pinturas
Rupestres, Dólmenes e Antas; aqui segundo se conta uma pintura
Rupestre foi destruída aquando da busca de Volfrâmio
(contou-mo variadíssimas vezes, Francisco Henrique, Francisco
Henrique Novo e Artur Coelho dos Reis. Prova-o também o seu
culto de origem sueva. Da época Romana existe, em pleno estado
de conservação, uma «Fonte de Mergulho», aqui denominada
«Fonte de Baixo».
É precisamente da acepção Latina, que esta «Laje do
Concelho», herdou o nome. Era o local onde os
«vizinhos»(antigo nome dado aos habitantes bons), se reuniam
em assembleia, quer para eleger os seus dignos representantes
junto de entidades hierarquicamente superiores(exemplo: Nos
órgãos concelhios), quer para resolver problemas respeitantes
a si próprios e/ou à localidade. Servia também de «Tribunal
Moral», isto é:
Ali eram publicamente denunciados os maus actos e seus
praticantes. O malfeitor, ou se emendava, ou era simplesmente
arredado do mais simples convívio com os vizinhos.
Por sorte do destino, tinha esta «Lage do Concelho» uma
outra função. Era precisamente o local de marcação limite, da
altitude máxima permitida pelo Marquês de Pombal, para
autorização de «benefício».
Esta mesma «Laje do Concelho», situa-se precisamente
num dos extremos - início - da rua Marquês de Pombal.
Coincidência ou propósito desta estranha relação, entre a
«Lage do Concelho»(um pouco abaixo dos 500 metros de altitude)
e a rua «Marquês» de Pombal (autor da marcação da mais antiga
região demarcada), com toda a modéstia, não o sei. Acho apenas
uma coincidência demasiado coincidente.
Vou, para um melhor entendimento deste sítio, fazer uma
retrospectiva histórica, de uma forma suscinta;
Pelouro – D.João I, por carta Régia de 13 de Junho de
1391, descreve as grandes tropelias que as eleições para os
concelhos provocavam “Grandes Sayoarias e rogos”, através das
quais só se criavam grandes ódios entre os «vizinhos».
Na dita carta Régia determinava-se o 1º recenseamento
eleitoral que Portugal teve. Nele se mandava que os oficiais
do governo fizessem «róis».(...) o nome era escrito num papel
separado e metido numa bola de cera, chamada pelouro – daí o
nome dos actuais pelouros das vareações – eram estes, por sua
vez, metidos numas caixas a que hoje damos o nome de urnas e
então se chamavam «capelos».
Mas as queixas de fraudes eleitorais continuaram, pois,
tem-se conhecimento de que esse problema foi posto também nas
cortes de Évora de 1451.Outras dificuldades atravessou o
processo de eleição dos «edis», e não menor foi a de em certos
concelhos haver tantos indivíduos com privilégios religiosos
ou dados pelo rei, que por eles se esquivavam os cargos para
que eram eleitos. Estou absolutamente convencido, de que estas
fraudes e problemas, sempre se mantiveram, mas, também, a
necessidade dos «vizinhos» de beneficiar de um executivo
local, que compreende os problemas da terra e dos homens do
respectivo concelho.
Então, os caciques, ontem como hoje, procuram
eternizar-se no poder. Uma das formas mais antigas de o fazer,
era e é, amedrontar os mais necessitados. Para tal, é
absolutamente necessário, exercer algum modo de pressão e/ou
controle. A fórmula aqui encontrada (e não só aqui), era
dar-lhe uma aparência «séria», fazendo eleições para escolha
«livre ?», pelo menos na aparência, mas de dedo no ar!!!.
Porque assim, as pessoas de condição social inferior, com medo
de represálias futuras, elegiam quem os
mais privilegiados queriam. Essas eleições, eram realizadas na
LAJE DO CONCELHO .
Responsável por: Luz eléctrica;
Água Pública; Casa do Povo; Reparação da Capela de Santa
Barbara, Igreja Matriz, Cemitério, Escolas. Para além da
água ser explorada numa sua propriedade, ainda hoje,
quando existe escassez de água, a sua família põe uma
torneira de água a correr para toda a povoação.
Deputado na Assembleia da
República, em dois mandatos consecutivos. Grande
defensor do «Douro» e principalmente dos durienses.
Conhecedor das dificuldades destas terras, nunca se
escusou a esforços, quer na defesa da melhoria das
condições sócio-económicas, quer na defesa dos seus mais
elementares direitos. Enquanto deputado na Assembleia da
República, fez várias visitas de trabalho à Casa do
Douro, bateu-se galhardamente pela sua recuperação
económica e pela recuperação da linha de orientação da
sua origem, que era a defesa intransigente dos
lavradores do douro, seus associados. Foi sempre
defensor de uma forte representatividade dos pequenos e
médios produtores do douro, nas instituições oficiais,
e/ou representantes da «região».Na continuidade desta
orientação de defesa, que sua Ex.ª, o senhor Doutor
Martinho perfilhou, fez parte da Direcção da Adega
Cooperativa de Alijó.
Uma das suas
paixões - ou não fosse ele uma figura de elevadíssima
vontade de igualdade de oportunidades, melhoria do
factor social, acesso de todos à educação e à saúde -
era o associativismo, como forma aglutinadora do reunir
das gentes, do reflectir, do ensinar, do aprender, do
divertimento sadio, do desenvolvimento harmonioso da
pessoa humana e da maturidade democrática adquirida na
mais pura convivência. Assim sendo, pode dizer-se sem
receio de qualquer espécie de inverdade, que a ele se
deve, a sede do «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo
de Santa Eugénia. Obra que orgulha todos os concidadãos
desta terra, da qual ele foi co-fundador e Presidente
vários anos .
Foi Fundador e
Presidente da "Associação dos Amigos do Museu do Douro"
e, indigitado Director do Museu - no Governo de Santa
Lopes - , só não tomando posse porque não lhe foi concedido - uma
vez que era Professor da Escola Diogo Cão em Vila Real -
o «empréstimo» ao museu pelo Ministério
da Educação.
Actualmente é o
Governador Civil do Distrito de Vila Real.
Vice-Presidente e
Vereador do Pelouro de Obras na Câmara Municipal de
Alijó. Dotado de uma capacidade de trabalho em prol do
bem público, fora do comum, defensor da cultura popular,
suas tradições e festas, respeitador dos seus mitos e
ritos, a ele se deve, entre muitas outras coisas, a
continuidade da «NOSSA FESTA». Foi também Presidente da
Assembleia Geral do Grupo Desportivo.
Sem prejuízo das
outras terras, tem contribuído enquanto Vereador do
Pelouro das Obras da C.M. de Alijó, para o
desenvolvimento do património edificado e do bem estar
dos habitantes desta freguesia. A ele se deve – em
grande parte – a continuidade da existência do Centro
Social.
"Grandes
Referências da minha vida - Externa à minha Família
tradicional (Pai, Mãe e Filhos)"
Já
Falecidos:
Era o
«Tio Artur» - meu avô Paterno - chamavam-lhe assim (seu
nome, era: Artur Coelho dos Reis; Era o «Zé do
Carvalhal» - meu avô Materno e meu Padrinho -
chamavam-lhe assim (seu nome, era: José Augusto
Nogueira); Era o Senhor «Francisco da Prudência» -
chamavam-lhe assim (seu nome, era: Francisco Henrique
Novo); Era o Senhor «Santos Melo» - Chamava-se Manuel
José Guerra Santos Melo - , avô Materno de meus filhos.
Única Família com capela particular. A ele se referia a
célebre expressão popular, "Eu é que mando, quem paga é
o Senhor Santos"; Era o Senhor Hilário - Seu nome, era:
Hilário Areias - , a ele se atribui a célebre expressão
popular, "Quem não sabe cala-se"; Era o Senhor Cunha -
seu nome, Manuel de Almeida Cunha - , Enfermeiro-médico
de toda a população de Santa Eugénia - , a ele se
atribui a hipérbole, "Encontrei mais de cem (100) bagos
de azeitona no papo de uma (1) perdiz;
Era o «Zé L'ipio» - chamavam-lhe assim (seu nome, era:
José Alípio da Cunha Cardoso); Era o Senhor «Manuel
Lousada» - chamavam-lhe assim (seu nome, era: Manuel
João Varela) - .
Felizmente ainda vivos
O Filho
do Tabelas
- Já não lhe chamam tanto assim (Doutor António Alves
Martinho) - sua marca pessoal extravasa já para fora
desta Freguesia, deste Concelho e desta Distrito; O Zé
Man'el - Chamam-lhe assim - José Manuel Vilela Varela,
Professor de Filosofia - , uma autêntica enciclopédia à
disposição do povo; O Man'elzinho - Chamam-lhe assim
(Seu nome, Manuel Augusto Henrique Magalhães) - Gerente
da Companhia de Seguros Zurique, em Vila Real - ; A
Menina Ester - chamam-lhe assim. Seu nome: Dona Maria
Ester Varela - minha professora de Admissão. É o
«Gaspar» - meu primo carnal - , chamam-lhe assim. É
funcionário na Administração de Finanças - Porto.
"Não
quero deixar passar a oportunidade de aqui referir que
mesmo os primeiros continuam a viver, porque
recordados."
Todos,
mas mesmo todos (a) estes meus amigos, admiro pela sua
coragem, honestidade, lealdade, inteligência e
filantropia. São uma marca gravada em mim por dentro,
uma contínua e permanente referência na minha vida, um
exemplo.
Pessoas
com quem convivi - menos do que sempre desejei - , que
tive a Fortuna de conhecer, com quem aprendi - sempre
mais do que previ - , desde a Étic à Moral, desde A
Psicologia à História, passando pela Filosofia, desde a
Matemática à Geografia, passando pela Língua de Camões,
desde a Teoria à Prática, passando por contextos reais
de vida.
De quase
todos, recordo sorrisos, sorrisos lindos, francos e
transparentes, que não raras vezes poisavam os olhos nas
minhaas inquietaçoes e me diziam: ´´Ó Zé, por vezes és
tão ingénuo.
Recordo
nos primeiros, a coragem dos tempos difíceis - duas
guerras mundiais, duas civis, uma colonial - , fome,
guerras, e trabalho de escravatura; E também nos tempos
aparentemente mais fáceis, também recordo nalguns deles,
as horas, os dias, as semanas, meses... anos de
resistência, tortura, etc.
Recordo
- em quase todos - , a capacidade de dizer não, de se
opor, de dizer abertamente, não concordo e explicar
porquê, de incomodar. A capacidade de reconhecer que,
enquanto seres vivos, não podiam deixar de reflectir, de
aprender, de conjugar a vida com a incomodidade de serem
incómodos, de serem diferentes e audazes.
Recordo
em todos eles a simplicidade de defenderem a verdade em
que acreditavam e acreditam, sem pensarem em elogios e
ou recompensas.
Particularmente a Sua Senhoria o Senhor Doutor António
Alves Martinho, a ti Zé Manuel e a ti Magalhães, havemos
de almoçar juntos - um dia destes - e voltar a
conversar.
E, mesmo
daqui de longe, queridos amigos, sereis recordados.
Ouvirei
os ecos das vossas vozes, o vosso exemplo de cidadania,
de elevado profissionalismo - bem raro nos dias que
correm - e de pura amizade.
Até lá,
com a graça da inteligência, um grande abraço.
Homem de elevada
filantropia,contribuiu fortemente para o desenvolvimento
cultural das gentes desta freguesia – desde os jovens,
aos adultos – homem de um só carácter, de um só ser,
fosse qual fosse a fase da vida por que estivesse a
passar. Foi fundador e Co. – fundador de todas as
associações culturais, de solidariedade, associativas,
desportivas e/ou recreativas. Refundou o teatro, deu
educação a adultos, foi promotor cultural, fundador (
nesta freguesia ) do partido socialista, tendo contudo,
sempre presente o desenvolvimento, independência e
afirmação destas gentes. Homem de uma simplicidade fora
do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se dar por
ele!!. Pessoa sempre pronta a compartilhar o seu
conhecimento, nunca se esquivou a dar uma boa e útil
informação, a procurar ele próprio informar-se para
informar. Fruto do seu avanço, quer para a época, quer
em relação aos seus conterrâneos, trilhou caminhos
amargos, que só a ele prejudicaram, mas, que lhe
serviram de ensinamento para segurar a queda de outros.
Julgo mesmo, que o seu maior inimigo, foi o seu avanço.
Para se saber um pouco mais de este «SENHOR», VISITEM-SE
OS SEUS SITES:
São para mim uma figuras
únicas e ímpares. Nascidos há quase um século, tiveram o
amor e inteligência suficientes para mandar Formar os
seus quatro(4)filhos legítimos. Estes, por sua vez,
prestaram a melhor vassalagem possível aos seus amados
pais; como? Sendo todos detentores de uma cultura e
Q.I. muito acima da média, e, tão ou mais digno do que
isso, sendo todos possuidores de um espírito de
solidariedade pouco comum, nos tempos que
decorrem.
Dona Teresa
Varela e Dona Ester Varela
Ambas professoras primárias, são
inovadoras na forma de ensinar as crianças, deixando
para trás tempos de outras «Donas».Foram mesmo pioneiras
de uma forma de ensinar (e eu fui seu aluno)justa,
profissional e mesmo democrática. Parabéns.
Pessoalmente, sempre que os meus professores de ciclo ou
liceu, me diziam: Bem aventurado o seu professor (a)da
Escola primária, ou parabéns ao professor (a)que teve na
primária, eu respondia: Grato estou à minha professora
de Admissão; Parabéns, dou, por tudo quanto me ensinou e
por nunca se esquivar ao trabalho de me preparar, quer
para o ensino, quer para a vida, à Exmª Dona Ester
Varela, minha professora de Admissão, que julgo ter
aprendido com ela em quatro meses, mais que muitos, e eu
próprio, com outros professores, em quatro anos. Eu não
tive a sorte de conhecer tão profundamente a irmã - Dona
Teresa Varela - mas, cresci e nasci na mesma aldeia que
a viu nascer, fui seu vizinho e hóspede da sua SANTA
SOGRA, e, julgo ter o conhecimento suficiente, ao
conhecer também seus filhos e marido, que a sua
dignidade em nada é inferior à de sua irmã - Dona Ester
Varela - e minha professora de admissão. Em conversa com
seu primo - Guilhermino Magalhães - sobre este
tema, ele disse-me: Zé, há duas senhoras que eu admiro
imenso, uma é minha mãe, outra é a minha prima
Teresa.
Conheci «Professores»,
que faziam «bons alunos», daqueles que já iam ensinados,
aos outros, nem cartão lhe passavam. Agora estas
Senhoras com S grande, nunca se pouparam a esforços
para ensinarem todos os alunos, de acordo com as
necessidades de aprendizagem de cada um.
JUNTA DE FREGUESIA
Engenheira Fátima
Henrique
Presidente da Junta de
Freguesia.
Fernando Martins
Secretário da Junta de
Freguesia.
Alzira Martins
Tesoureiro
Julgo ser esta a ordem
hierárquica
Só estou bem comigo próprio quando me exprimo
com uma única cara.
Ás vezes agrado às pessoas, outras vezes não,
mas a mim agrada-me ser eu mesmo.
Para além de simplesmente célebres.
"Grandes Referências da minha vida - Externa à
minha Família tradicional (Pai, Mãe e Filhos)"
Já
Falecidos:
Era o «Tio Artur» - meu avô Paterno -
chamavam-lhe assim (seu nome, era: Artur Coelho
dos Reis; Era o «Zé do Carvalhal» - meu avô
Materno e meu Padrinho - chamavam-lhe assim (seu
nome, era: José Augusto Nogueira); Era o Senhor
«Francisco da Prudência» - chamavam-lhe
assim (seu nome, era: Francisco Henrique Novo);
Era o Senhor «Santos Melo» - Chamava-se Manuel
José Guerra Santos Melo - , avô Materno de meus
filhos. Única Família com capela particular. A
ele se referia a célebre expressão popular, "Eu
é que mando, quem paga é o Senhor Santos"; Era o
Senhor Hilário - Seu nome, era: Hilário Areias -
, a ele se atribui a célebre expressão popular,
"Quem não sabe cala-se"; Era o Senhor Cunha -
seu nome, Manuel de Almeida Cunha - ,
Enfermeiro-médico de toda a população de Santa
Eugénia - , a ele se atribui a hipérbole,
"Encontrei mais de cem (100) bagos de azeitona
no papo de uma (1) perdiz;
Era
o «Zé L'ipio» - chamavam-lhe assim (seu nome,
era: José Alípio da Cunha Cardoso); Era o Senhor
«Manuel Lousada» - chamavam-lhe assim (seu
nome, era: Manuel João Varela) - .
Felizmente ainda vivos
O
Filho do Tabelas
- Já não lhe chamam tanto assim (Doutor António
Alves Martinho) - sua marca pessoal extravasa já
para fora desta Freguesia, deste Concelho e
desta Distrito; O Zé Man'el - Chamam-lhe assim -
José Manuel Vilela Varela, Professor de
Filosofia - , uma autêntica enciclopédia à
disposição do povo; O Man'elzinho - Chamam-lhe
assim (Seu nome, Manuel Augusto Henrique
Magalhães) - Gerente da Companhia de Seguros
Zurique, em Vila Real - ; A Menina Ester -
chamam-lhe assim. Seu nome: Dona Maria Ester
Varela - minha professora de Admissão. É o
«Gaspar» - meu primo carnal - , chamam-lhe
assim. É funcionário na Administração de
Finanças - Porto.
"Não quero deixar passar a oportunidade de aqui
referir que mesmo os primeiros continuam a
viver, porque recordados."
Todos, mas mesmo todos (a) estes meus amigos,
admiro pela sua coragem, honestidade, lealdade,
inteligência e filantropia. São uma marca
gravada em mim por dentro, uma contínua e
permanente referência na minha vida, um exemplo.
Pessoas com quem convivi - menos do que sempre
desejei - , que tive a Fortuna de conhecer, com
quem aprendi - sempre mais do que previ - ,
desde a Ética à Moral, desde A Psicologia à
História, passando pela Filosofia, desde a
Matemática à Geografia, passando pela Língua de
Camões, desde a Teoria à Prática, passando por
contextos reais de vida.
De quase todos, recordo sorrisos, sorrisos
lindos, francos e transparentes, que não raras
vezes poisavam os olhos nas minhas inquietações
e me diziam: ´´Ó Zé, por vezes és tão ingénuo.
Recordo nos primeiros, a coragem dos tempos
difíceis - duas guerras mundiais, duas civis,
uma colonial - , fome, guerras, e trabalho de
escravatura; E também nos tempos aparentemente
mais fáceis, também recordo nalguns deles, as
horas, os dias, as semanas, meses... anos de
resistência, tortura, etc.
Recordo - em quase todos - , a capacidade de
dizer não, de se opor, de dizer abertamente, não
concordo e explicar porquê, de incomodar. A
capacidade de reconhecer que, enquanto seres
vivos, não podiam deixar de reflectir, de
aprender, de conjugar a vida com a incomodidade
de serem incómodos, de serem diferentes e
audazes.
Recordo em todos eles a simplicidade de
defenderem a verdade em que acreditavam e
acreditam, sem pensarem em elogios e ou
recompensas.
Particularmente si Doutor Martinho, a ti Zé Manuel e a ti Magalhães,
havemos de almoçar juntos - um dia destes - e
voltar a conversar.
E, mesmo daqui de longe, queridos amigos, sereis
recordados.
Ouvirei os ecos das vossas vozes, o vosso
exemplo de cidadania, de elevado
profissionalismo - bem raro nos dias que correm
- e de pura amizade.
Até lá, com a graça da inteligência, um grande
abraço.
Turismo
SITUADO NO CENTRO DA FREGUESIA
NO LARGO DO «CRUZEIRO», O MAIOR SALÃO DE
CONVÍVIO AO AR LIVRE.
Eleitores
inscritos : 480 ( compreendidos entre os n.º 3 e 711) ;
Famílias-191
Alojamentos-223
Edificios-215
No reinado de
D.Sancho II, Santa Eugénia, fazia parte do concelho de Alijó;
Em 1258, nas
Inquisições de D.Afonso III, Aparece no concelho de Murça.
Em 1269,
D.Afonso III, ao confirmar o foral de seu irmão, dado a Alijó,
ainda inclui de forma condicional, Santa Eugénia no concelho
de Alijó.
A verdade é
que no recenseamento de 1530, (reinado de D.João III), Aparece
no concelho de Murça. Só regressou a Alijó com a reforma
administrativa de 1853.
Em 1801, segundo consulta efectuada na
Biblioteca Municipal de Vila-Real, já existiam 618 habitantes
em 118 edifícios, dos quais, 265 eram do sexo feminino.
Em 1849, existiam 417 habitantes em 140
fogos(edifícios, melhor, famílias).
O Sector
Primário, é o mais importante. Produção de vinho do
porto, moscatel, consumo, vinho Espumoso e Azeite. Tem
aprox. uma área de 600ha com autorização de beneficio; a
industria de transformação de azeitona, também tem
significado. A «Sociedade Agrícola Quinta de Santa
Eugénia», empresa agrícola, dedicada à produção,
transformação e comercio, é a maior produtora de
riqueza, oferta de mão de obra e desenvolvimento
técnico. Pela sua capacidade de inovação, predisposição
para a ciência, sucesso e novas práticas adaptadas ao
tradicional, é um caso a ter em conta, um exemplo a
seguir, e, julgo que deveria ser divulgada e apoiada
pelas instituições com responsabilidades governamentais,
apresentando-a como «modelo» de práticas a seguir; Estou
convencido de que é com medidas assim, mostrando e
aconselhando o que há de bom, que esta região se
desenvolve. A «Sociedade Agrícola Quinta de Santa
Eugénia», está sediada no Largo da Fonte, com o telf.:
259646174.
Casais
agrícolas de maior dimensão, e, consequentemente, de
maior utilização de mão de obra: Casal «Santos Melo»,
casal «Malheiro», «Casa agrícola», «Reconco», «Herdeiros
de Dr.Ernesto Morais ou Dona Maria da Hora Teixeira de
Carvalho».
O
turismo, só está a dar os primeiros passos na região
duriense. É uma certeza o seu sucesso futuro. Este
«atraso», teve inconvenientesebenefícios. Os
inconvenientes reflectem-seao nível da
consequente menor riqueza adquirida, duma menor rede de
infra-estruturas hoteleiras, viárias, de comunicação,
etc.
Os benefícios, reflectem-se na «virgindade» das
suas terras, paisagens, costumes, etc. Pode hoje
investir-se no turismo de uma forma mais consciente,
sem, como aconteceu em tantos sítios, destruir tudo à
sua volta, desde o ambiente ao ar, desde as paisagens à
água.
Contudo, aqui em StªEugénia,
o turismo, especialmente o Turismo Rural, é já uma
realidade.
Café Areias - Largo do Cruzeiro, n.º 20.
Telefone: 259645035; Café Grande Ponto - Rua Central.
Telefone: 259646214; Turismo Rural - Quinta do
Reconco: Telefone: 259645311. O admirador e apreciador
do que de melhor tem este lugar paradisíaco, pode
pernoitar em StªEugénia, apreciar devidamente os seus
manjares, saborear as suas delicias, confraternizar nas
suas festas, deixar-se envolver pelos seus famosos
«néctares», conhecer por dentro as suas lendas, mitos e
tradições, sentir na alma a força dos seus costumes.
Neste Freguesia, podem ser apreciados todos os pratos
típicos e regionais, degustados os petiscos destas
paragens, saboreados os seus bolos, toda a sua rica
doçaria, a enorme variedade do seu «fumeiro». Tudo isto
pode ser acompanhado dos melhores vinhos, vendo
directamente quer as vinhas que os produzem, quer o
efectuar dos granjeios, quer, se for época disso, a sua
laboração.
Nos cafés referidos
anteriormente, pode também apreciar toda a espécie de
bebidas, divertir-se com os tradicionais jogos
transmontanos-durienses, no mais fraterno sadio e alegre
convívio.
Outrora,
fruto de uma intensa actividade, com enorme orgulho e
palmarés, encontra-se hoje, porém, sem qualquer
actividade, e, diria mesmo votado ao abandono .
Apesar de no corrente ano e já de algum tempo a
esta parte, não haver prática de nenhum desporto em
Santa Eugénia, já existiram no passado algumas
modalidades nesta Freguesia, a saber: Futebol de onze –
com o Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo a figurar
durante algum tempo na tabela da 2ª Divisão Regional –
Zona Norte. Futebol de 5 – com organização de vários
torneios maioritariamente para os jovens e durante o
verão, com várias participações de algumas equipas em
competições organizadas em Alijó, no Pavilhão
Gimnodesportivo, e, por último Atletismo onde chegaram a
existir na Freguesia vários atletas que, apesar de não
pertencerem ou estarem filiados em clube algum, tiveram
várias participações em algumas provas Distritais e
Regionais, sem no entanto obterem grandes
resultados.
Assim, não havendo
nos dias de hoje, nenhum desportona Freguesia,
existem no entanto os equipamentos que podem
possibilitar a prática de alguns. Esses equipamentos
são. UM(1) campo de futebol pelado mas com os
respectivos balneários; um(1) polidesportivo a céu
aberto que foi cedido ao Grupo Desportivo pela Junta de
Freguesia; por fim, a sede desta mesma colectividade –
G.D.C.R., que apesar de não estar equipada
convenientemente para actividades desportivas, pode por
ser bastante ampla aprox.(15*8m)possibilitar a
prática de vários desportos, para além de já possuir
mesas de Ténis de mesa e Bilhares; tem também palco e
bar. O recinto que a envolve, para além de ser muito
amplo, comporta um Polivalente.
Quero acrescentar,
que o desporto, principalmente o futebol, era um factor
de enorme orgulho destas gentes. É vê-los, com um
exuberante brilho nos olhos, quanto relatam feitos e
resultados de outrora.
Com que alegria
nos narram, que foram Campeões sem derrotas do I.N.A.T.E.L. distrital. Julgo que o futebol, é um factor de
fixação dos nativos desta aldeia, e, não entendo como
foi possível o seu enterro (não consigo apelida-lo de
outro nome).
Eu, José Nogueira dos Reis,
fui Co. - fundador do «Centro Cultural e Recreativo» e
co-fundador do actual «Grupo Desportivo Cultural e
Recreativo»,Director desportivo atleta, sou natural e
residente,sei o sentir e o sofrer desta gente, pelo
«enterro»(não posso apelidá-lo de outra coisa), do
seu (deles e meu)querido e distrainte futebol. Pouco têm,
os residentes desta aldeia, que lhe permita passar com o
mínimo de alegria, os feriados e Domingos. Se não forem
à «bola», só se forem emborrachar-se!!!
Não lhe destruam o
pouco que têm, e, não abalem o seu orgulho. Por favor,
dêem-lhe mais, não lhe extorquem o escasso que possuem.
Contribuam para que eles se fixem no local onde
nasceram, não provoquem a sua «Emigração»,
principalmente, se esta se escrever com E !!!
Nunca se
esqueçam que cada emigrante é uma luz que se apaga na
iluminação criadora de riqueza do seu país.
É bastante intenso, quer praticado neste próprio local,
quer procurado noutras paragens; esta gente trabalhadora, é
também votada ao divertimento e ao «bom viver».
Sendo as
férias uma preciosidade rara, só ao alcance de uns
poucos,não
obstante o seu merecimento, é aos «Fins-de semana», que se
torna mais acentuado, procurando essencialmente piscinas e
rios, essencialmente no período de verão. A caça ocupa-lhe uma
boa parte do lazer.
Provérbios, cantares, cultos, lendas, etc. com tradição
em todo o «Douro» e «Trás-os-Montes», têm também aqui forte
tradição e significado. O Carnaval é vivido com bastante
intensidade.
Escrito Em Castelhano porque
foi no Bairro de Madrid - onde aconteceu o onze de Março
(11/03/2004)(Santa Eugenia) - que soube a origem do topónimo. É
uma homenagem!! EUGENIA
EugeneioV, eugeneia (eugéneios,
eugéneia) es
un adjetivo griego del que derivan los nombres de
Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida,
de buen linaje, de buena índole, noble. Fue en griego y
sigue siendo en sus traducciones, uno de los mejores
elogios que se suelen hacer de una persona. Con él se
expresan las cualidades innatas, las que forman parte de
la naturaleza de cada uno, aquellas con las que ha
nacido. El prefijo eu (eu)
significa
"bien", y geneioV (géneios)
geneia
(géneia)
significa
"engendrado, engendrada"; con lo que el significado
primitivo de este nombre es "bien engendrada". Se
utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino
también en la coiné como sobrenombre elogioso,
designando especialmente la nobleza de espíritu, y de
ahí pasó a convertirse en nombre propio cuya fuerza y
belleza seduce a cuantos conocen su significado.
Santa Eugenia mártir
de los primeros tiempos de la Iglesia. Su culto estuvo
muy extendido desde los primeros siglos. La patrística
cita el dístico que desde el siglo IV figuraba en la
iglesia de san Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima
mundo / fama fuit, dum dat Christi pro nómine vita.
(La fama de Eugenia fue célebre en todo el mundo
porque dio la vida por el nombre de Cristo.) Con ser tan
grande su celebridad, son escasos los datos biográficos
que de ella se conservan. Cuenta la tradición que era
Eugenia hija de Felipe, el prefecto de Alejandría que
luego fue obispo de esta ciudad y sufrió el martirio.
Cuenta asimismo que los santos Proto y Jacinto, que
también sufrieron martirio, eran esclavos suyos. Fue
ella misma quien les transmitió la fe en Cristo. También
ella sufrió persecución y fue sometida a suplicio y
muerte detrás de sus esclavos.
Las Eugenias celebran su onomástica el 11
de septiembre; pueden optar también por celebrarla el 3
de enero, en que se conmemora el martirio de santa
Eugenia de África; o el 26 de marzo, conmemoración del
martirio de santa Eugenia de Córdoba (Marmolejo),
víctima de la persecución sarracena el año 923. En
cuanto a la forma masculina de este nombre, ha sido
también sumamente apreciada: dieciocho santos, entre
ellos cuatro papas, lo llevaron. Se llamaron también
Eugenio un emperador romano, siete reyes de Escocia y
varios príncipes de casas europeas. Pero nadie como la
emperatriz Eugenia dio lustre a este nombre. Nació en
Granada (1826) y murió en Madrid en 1920. Vivió casi un
siglo. Fue emperatriz de los franceses. Su apoyo al
proyecto del canal de Suez fue decisivo.
Es el de Eugenia un nombre lleno de
fuerza, que emana de su propio significado. Los nombres,
como creían nuestros antepasados, tienen cada uno su
propia virtud, y actúan como un talismán. El de Eugenia
sabemos en qué dirección actúa: empuja a quienes lo
llevan a ser coherentes con su nombre y a cultivar la
nobleza de espíritu, la magnanimidad, la confianza en
las propias fuerzas y toda la virtud que emana del mismo
nombre; fuerza y virtud que han ido incrementando cada
una de las grandes mujeres que lo han llevado. Por ello
las Eugenias pueden legítimamente sentirse orgullosas de
su nombre y llevarlo como salvaguarda de la nobleza de
espíritu que con él pregonan. ¡Felicidades!
Diz-se , que «Santa Eugénia», Orago desta
freguesia, costumava ser,injusta,
brutalmente, e, mesmo «brutamente», castigada por seu
pai; de tal forma que uma certa vez, ele sedirigiu para a
filha, como determinado propósito de a partir ao meio com
um «machado». Deus, acudindo em defesa de Eugénia, no
momento preciso em que o pai ia a desferir
o mortal golpe, permitiu que Santa Barbara - Padroeira
desta Aldeia -,
enviasse um raio de «trovão». Mas, esta Santa - Bárbara
- pediu a Deus que lhe
perdoasse. Então, o raio, apenas desfez o machado em mil
pedaços, poupando o «carrasco». A partir daí, «Eugénia»,
passou, também, a ser Santa, e, foi considerada uma das
maiores mártires. Devido a tal facto, as gentes deste local,
entregaram o seu coração a «Eugénia», dando-lhe o nome
da sua morada; a sua protecção, a «Barbara», que segundo
eles, ainda hoje os vigia e protege do alto do monte com
o seu nome (Cabeço de Santa Barbara
).